Entre os sintomas mais comuns da depressão está a tristeza profunda, ou ausência de sensações emocionais, por um longo período de tempo.
Os sintomas da depressão são variados e se destacam na vida de uma pessoa, e mesmo assim, ainda existe um número muito alto de pessoas que não procuram ajuda. na maioria das vezes é simplesmente medo de um diagnóstico ou até mesmo uma tristeza tão profunda que a impede de agir de qualquer forma.
Isso é um perigo enorme, principalmente quando ficam,os cientes da condição atual do mundo em relação a essa doença. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 350 milhões de pessoas pelo mundo sofrem de depressão. Por isso ela é conhecida como o mal do século. No Brasil, estima-se que 5,8% da população seja afetada pela doença.
A doença é um distúrbio mental, e os principais sintomas da depressão podem incluir uma tristeza profunda, grande perda de interesse, falta de ânimo, falta de apetite, ausência de prazer e oscilações de humor que podem acabar em pensamentos suicidas.
É exatamente por causa das suas consequências graves na vida de uma pessoa, que o transtorno exige acompanhamento médico. Ele é necessário para realizar o diagnóstico como também para o tratamento adequado.
Sintomas da depressão
Para começar, é necessário deixar claro que todo mundo fica triste, e isso não caracteriza depressão.
A tristeza normal é desencadeada por algum acontecimento em nossas vidas e tem prazo de validade, durando pouco tempo. Esse tipo de tristeza costuma durar de 15 a 20 dias, no máximo. A tristeza gerada pela depressão costuma vir em uma intensidade mais forte e durar muito mais tempo.
Os indícios de que você pode estar com depressão são:
- Apatia;
- Falta de motivação;
- Medos que antes não existiam;
- Dificuldade de concentração;
- Perda ou aumento de apetite;
- Alto grau de pessimismo;
- Indecisão;
- Insegurança;
- Insônia;
- Falta de vontade em fazer atividades antes prazerosas;
- Sensação de vazio;
- Irritabilidade;
- Raciocínio mais lento;
- Esquecimento;
- Ansiedade;
- Angústia.
Em casos mais graves, a depressão pode se manifestar de forma física. Podem aparecer sintomas como:
- Dores de barriga;
- Má digestão;
- Azia;
- Constipação;
- Flatulência;
- Tensão na nuca e nos ombros;
- Dores de cabeça;
- Dores no corpo;
- Pressão no peito.
Os sintomas da depressão, propriamente ditos, são:
São sintomas de depressão:
- Humor depressivo;
- irritabilidade;
- Ansiedade;
- Angústia;
- Desânimo, com a pessoa se cansando fácil;
- Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis;
- Desinteresse, falta de motivação e apatia;
- Falta de vontade e indecisão;
- Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio;
- Pessimismo;
- Ideias frequentes e desproporcionais de culpa;
- Baixa autoestima;
- Sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte;
- A pessoa pode desejar morrer, podendo chegar a planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio;
- Interpretação distorcida e negativa da realidade;
- Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
- Diminuição do desempenho sexual;
- Perda ou aumento do apetite e do peso;
- Insônia;
- Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos.
Causas da depressão
A depressão, denominada Síndrome, vem de uma série de evidências que mostram
alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.
Os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. O estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. Uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida. Alguns fatores que podem aumentar as chances de desenvolver depressão são:
- Abuso;
- Medicações específicas;
- Conflitos diversos;
- Morte ou perda (luto);
- Genética;
- Grandes eventos na vida pessoal. que despertam muita tristeza ou agonia (términos, desemprego, etc);
- Problemas pessoais diversos;
- Doenças graves;
- Abuso de substâncias que causam dependência
Nem todo mundo que tem depressão, tem tendencias depressivas. isso vai depender de uma série de fatores. Os mais comuns são:
- A gravidade do quadro depressivo: nos quadros depressivos graves, a porcentagem de tentativa de suicídio é muito mais elevada;
- O uso de álcool e drogas: que podem causar estados depressivos pós uso e são extremamente graves, pois potencializam estados depressivos já existentes;
- Situações existenciais pessoais com uma somatória de fatores: idade, presença de uma doença crônica ou terminal, desesperança;
- Presença de traumas psicológicos como os abusos sexuais infantis.
- Resistência em procurar ajuda
Tratamento
Se você acha que está com depressão, pode procurar três médicos: Clínico geral, psicólogo, psiquiatra. Antes de iniciar um tratamento, é necessário dar inicio a uma investigação etiológica rigorosa.
Após o levantamento das causas, pode-se fazer um planejamento terapêutico adequado. As possibilidades de tratamento são diversas.
O tratamento mais comum é o medicinal, pois existem mais de 30 antidepressivos no mercado. Essas medicações não são como drogas, nem incapacita ou entorpece o paciente.
Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão.
Já a psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão. Existem abordagens diferentes de psicoanalise, porém, todas buscam um melhor autoconhecimento e a origem dos problemas e trauma.
Além disso, exercícios físicos podem ajudar no tratamento da depressão. Um estudo realizado pelo Centro Médico de Southwestern, na Universidade do Texas (EUA), descobriu a prática de exercícios aeróbicos regulares pode reduzir os sintomas de depressão pela metade.
Ajudamos você? E, se tiver algum sintoma parecido com o que descrevemos nesse post, não exite em procurar ajuda psicológica!
fonte: segredosdomundo.r7.com